A atuação dos correspondentes bancários vai muito além da abertura de contas e do crédito consignado. Na verdade, é um tipo de negócio que exerce grande influência nas pessoas, oferecendo modalidades de empréstimo para que elas possam realizar seus sonhos de forma rápida e prática.
Tamanha responsabilidade exige um cuidado maior no atendimento desse público. Infelizmente, é comum ver grande quantidade de reclamações e tentativas de fraude no setor. É necessário, portanto, criar condições para que os bons profissionais possam seguir atuando e facilitando a vida de seus clientes.
É nesse cenário que surgiu a Resolução 4.935/21, emitida pelo Conselho Monetário Nacional. Seu objetivo é identificar e analisar as atribuições das instituições financeiras que contrataram a empresa como correspondente. Suas normas servem como um guia, um Waze de boas práticas a serem seguidas pelo mercado.
A resolução deve entrar em vigor em 1º de fevereiro de 2022. Até lá, a atuação dos correspondentes bancários segue com as mesmas regras – inclusive com a falta de autorização para atuarem de forma eletrônica no país mesmo com a pandemia de covid-19 obrigando novos hábitos de consumo e de relacionamento.
Como se vê, torna-se imprescindível fazer uma atualização nas regras que regem o serviço do correspondente bancário. Mas quais foram elas? Continue no texto para obter mais informações!
Por que houve mudanças nas regras?
Oferecer soluções financeiras aos consumidores não é o mesmo que tentar vender um produto ou serviço qualquer. O profissional está disponibilizando algo que pode mudar a vida da pessoa para sempre – seja para o bem, seja para o mal! Assim, é essencial garantir uma legislação adequada para prevenir possíveis situações complexas.
A atuação dos correspondentes bancários precisa ser pautada na ética e no respeito às reais necessidades de seus consumidores. Se um cliente em potencial está de olho num simples cartão de crédito, não tente repassar a ele diversos serviços de seu catálogo. É uma prática que pode trazer problemas lá na frente.
Hoje, a principal “pedra no sapato” em todo o setor é a quantidade enorme de reclamações recebidas todos os meses. O risco de fraude, infelizmente, assombra as empresas que atuam como correspondentes, que podem perder contratos no estalar dos dedos – e é preciso saber identificar essas questões o quanto antes.
O que muda na atuação dos correspondentes bancários?
Por conta disso, o Conselho Monetário Nacional propôs em sua resolução uma série de mudanças voltadas ao correspondente bancário e às suas funções. Confira as principais:
1 – Atendimento eletrônico
Se antes o profissional só poderia realizar seu trabalho presencialmente no escritório, agora a situação mudou. Uma das principais modificações da resolução é a possibilidade de atendimento por plataforma eletrônica operada pelo próprio correspondente.
É uma medida que impacta a atuação dos correspondentes bancários, que podem vender seus produtos pela web com aplicativos, sites, entre outros canais em rede. Além disso, a certificação concedida para aqueles que realizam operações de crédito e arrendamento mercantil continua válida nesta nova modalidade.
2 – Contratação facilitada de empresas
A partir desta resolução, as instituições financeiras estão finalmente aptas para contratarem como correspondentes bancárias as empresas que já têm como atividade principal a recepção de propostas de operação de crédito, arrendamento mercantil ou abertura de contas bancárias.
Era um recurso vedado anteriormente, ainda que a prática no mercado fosse algo bastante comum. Agora, é o fim da barreira artificial que fazia os correspondentes bancários terem como principal atividade as próprias funções.
3 – Política de contratações
Por fim, a atuação dos correspondentes bancários também ganha novas medidas para a contratação dos profissionais pelas instituições financeiras. Antes, a política abrangia apenas as regras de remuneração – que continuam idênticas.
As novas regras apresentam três mudanças: 1) adoção de critérios exigidos para contratação; 2) criação de mecanismos de controle de qualidade de correspondente, levando em conta indicadores de acompanhamento de qualidade de atendimento aos clientes, como demanda e reclamações; 3) regras de remuneração inseridas pela prestação dos serviços.
A melhor tecnologia para os correspondentes bancários!
A atuação dos correspondentes bancários não é tarefa simples, mas pode ser facilitada com o apoio das melhores soluções digitais. Com elas, é possível otimizar diferentes aspectos da gestão do negócio e garantir que o foco do trabalho esteja totalmente na atenção ao consumidor.
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O que achou das mudanças no dia a dia do correspondente bancário? Conte para a gente nos comentários e conheça um pouco mais sobre nossas soluções!