Os impactos da Lei 17.458/21 para os correspondentes bancários em São Paulo

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Em um cenário de incertezas no mercado de correspondentes bancários, a busca por crédito é uma forma de garantir a renda necessária para diversos objetivos. Entretanto, a concessão deste dinheiro merece atenção e cuidado entre as partes, principalmente para as instituições financeiras. A transparência na negociação e a atuação para tirar todas as dúvidas dos clientes antes de assinar qualquer contrato são requisitos quase obrigatórios para as organizações.

É o que ocorre, por exemplo, com os correspondentes bancários, cujo principal serviço é a oferta de crédito consignado, uma espécie de empréstimo focado principalmente em aposentados (grupo com mais dificuldade de utilizar meios eletrônicos). O setor é alvo constante de leis, regras e normas que buscam garantir boas práticas – a mais recente veio da Assembleia Legislativa e do Governo do Estado de São Paulo.

Em novembro de 2021, o governador João Dória (PSDB) sancionou com vetos à Lei 17.458/21, de autoria do deputado estadual Alex de Madureira (PSD). A partir de agora, os bancos e seus parceiros, incluindo correspondentes bancários, estão proibidos de oficializar contratos de empréstimo, incluindo crédito consignado, por meio do telefone. A publicidade e negociação até pode ocorrer por este canal, desde que a empresa ofereça um meio gratuito (0800) e disponibilize o contrato por e-mail ou pelos Correios para que o usuário possa analisar todos os tópicos e tirar suas dúvidas. O texto prevê sanções que variam entre R$ 5,8 mil e R$ 58 mil para quem desrespeitar essa medida.

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Regulamentação no mercado

A regulamentação tem uma causa nobre: diminuir as queixas e melhorar as boas práticas na relação entre as instituições financeiras e seus clientes. No caso específico dos correspondentes bancários, as principais reclamações estão relacionadas justamente a cobranças indevidas no crédito consignado. Houve aumento de 91% em protestos desse tipo na Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e de 172% no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec). São números preocupantes porque impactam negativamente todo o setor, inclusive a grande maioria das empresas e dos profissionais que prestam o serviço com ética e correção.

Porém, mais do que simplesmente proibir a utilização de canais eletrônicos para oficializar contratos, essa é a oportunidade ideal para refletir sobre a importância da tecnologia na rotina dos correspondentes bancários. Hoje, a mesma empresa pode prestar serviço para diferentes instituições financeiras. Assim, ao mesmo tempo que têm mais possibilidades de relacionamento com seus clientes, a carga de serviço também aumenta. Fica inviável dar conta de todas as demandas, como digitar propostas e atender as pessoas da melhor forma possível. Por isso que canais como o telefone seguem importantes na estratégia do negócio: eles permitem mais flexibilidade no dia a dia sem perder a capacidade de venda.

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Boas Práticas

Não é à toa que os correspondentes podem continuar se relacionando com seus clientes por telefone – apenas o fechamento do contrato é proibido em meios eletrônicos. Para evitar riscos e manter a transparência na negociação, é essencial que a empresa conte com o apoio de soluções tecnológicas capazes de acompanhar todo o trabalho, desde o interesse inicial do usuário até a gestão do pós-venda daqueles que contrataram algum serviço.

As melhores ferramentas conseguem automatizar tarefas burocráticas, permitindo que o correspondente possa dedicar mais tempo à estratégia e, claro, ao relacionamento com seus clientes. Dessa forma, ele não precisa fechar contratos com pressa ao telefone.

Estipular boas práticas e definir regras de conduta e compliance entre as empresas que trabalham com concessão de crédito é fundamental. Transparência e boa governança são qualidades cada vez mais valorizadas no ambiente profissional – e, como tal, devem refletir a realidade e o contexto em que estão inseridos. Os canais eletrônicos e digitais já fazem parte do dia a dia dos correspondentes bancários. Assim, resta aprender a trabalhar da melhor forma com eles.

Sobre a Mola Corban

A Mola chegou ao mercado em 2019, e é uma empresa especializada em soluções tecnológicas para correspondentes bancários investida pelo Kinea Ventures. Nossa solução tem como objetivo acompanhar toda a jornada do profissional, do lead de interessados em produtos bancários à gestão de seus clientes no pós-venda. Para isso, possuímos dois pilares fundamentais: vendas, com funcionalidades que automatizam processos, como a digitação de propostas, e gestão, com relatórios que oferecem uma visão completa sobre a produtividade dos profissionais.

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